sábado, 19 de junho de 2010

Aquele barulho de dia amanhecendo.

Campina do Monte Alegre (para os íntimos, Campininha), cidade localizada ao sul do Estado de São Paulo, pertencente a microrregião de Itapetininga, com cerca de 6.000 habitantes, barulho de dia amanhcendo:
… os passarinhos catam, passa uma bicicleta na rua (daquelas barra forte que faz trec,trec, trec), depois de um tempo passa um carro, começa aquela movimentação vagarosa de pessoas, você escuta aquelas vozes ao longe, alguns cachorros latem e as tartarugas da vovó acasalam docemente. Então você, sente aquela preguicinha e levanta calmamente para mais um dia!!
Em São Paulo, 11.000.000 de pessoas e a vida explodindo nas entranhas, barulho de dia amanhecendo:
5h da matina passa um enorme ônibus na sua janela, passam também carros aos montes buzinando e acelerando alucinadamente, os passarinhos engaiolados do seu vizinho gritam desesperados e os cachorros latem, você pula da cama acelerado, olha pela janela e vê as pessoas passando com pressa, não se olham, falam apenas o necessário, nem se quer reparam num imenso arco-íris que se forma no céu.
Onde mora a verdadeira vida?

sexta-feira, 18 de junho de 2010



Paraty!!!! Quanta saudade!!!
Mais de uma ano depois retorno para o mesmo festival de jazz o Bourbon Festival Paraty que me ensinou a apreciar este ritmo na sua primeira edição que aconteceu em fevereiro de 2009.
A edição de 2010 ocorreu entre os dias 27 a 30 de maio de 2010 representado por 11 atrações nacionais e internacionais com participações especiais em três noites de shows abertos e gratuitos em um palco montado para o evento, o Palco da Matriz (mais inf. http://www.paraty.com.br/noticiasparaty.asp?id=1703)
Nos hospedamos no Paraty Hostel - Casa do Rio (http://www.paratyhostel.com/), bem localizado, próximo a rodoviária e a 3 quadras do centro histórico, com preços acessíveis (R$ 35,00 em quarto coletivo  c/ café da manhã para não sócios).
Pegamos o ônibus em São Paulo na sexta a noite (Terminal Rodoviário Tiête - Viação Reunidas) as 23h chegando no sábado de madrugada, após nos acomodarmos e tomar um café da manhã simples, mas bem gostoso seguimos para um passeio de jipe indicado no próprio hostel que custa R$ 45,00 e  nos leva a  deliciosos banhos em cachoeiras :Poço Inglês, Tarzã, Tobogã e Pedra Branca, que ficam na estrada a caminho de Cunha, passamos também por um trecho do antigo Caminho do Ouro por onde era levado todo o ouro explorado em Minas Gerais até o Porto em Paraty e na fazenda Murycana, do século XVII, que fica no pé da Serra da Bocaina e que teoricamente funciona hoje como um engenho de cachaça, a única cachaça boa q tomei em Paraty merece um parênteses,  de acordo com informação de nativos a cachaça não é produzida lá de fato e sim vem de Minas Gerais. Para quem vai de carro a Paraty, pode chegar com facilidade nestes lugares, sem precisar contratar o guia, mas sempre é interessante as informações que estes passam para nós.
A Noite pudemos enfim curtir o festival com atenção especial ao músico Stanley Jordan e Armandinho que emocionaram com um super show de guitarras.
Após os shows, passamos a curtir os barzinhos nos arredores da praça onde conhecemos pessoas mais q especiais a Vivi e o Vander de fato sabem curtir a vida, na faixa de 50 anos fizeram a vida na cidade grande e em certo momento decidiram jogar tudo pro alto para garantir o sossego, a qualidade de vida e a curtição total.
No domingo, fomos fazer o tur pelo Centro Histórico, passando boa parte da tarde no pé do morro do forte, pensando agradavelmente na vida, curtindo a brisa, o silêncio, o barulho do mar, tirando um suave cochilo e acordando com um barulho de maracatu, subimos para verficar e tinha uma galera ensaiando tornando aquele ambiente muito agradável.
No retorno para a pousada, passando pelas ruas do centro histórico nos deparamos com um pequeno palco onde tocava o Caviar Blues e Fernando Chui ( aaaah Fernando Chui....KKkkk), ótimo para sentar numa mesinha e tomar algumas cervejas.
De volta ao Festival, depois de um banho e algumas horinhas de sono,  curtimos Bocato (fodaaaa) e para encerrar o Pizzarelli que já mortas curtimos do telão sentadas no bar tomando uma cervejinha de leve.
Mas, como em todo os lugares, um bêbado sempre reconhece outro e nos enturmamos com mais pessoas queridas e bêbadas que nos acompanharam pelo resto da noite até o amanhecer chuvoso sentados na areia da praia do Jabaquara (foto).
Agradaveis momentos, "La dolce vita", jamais esquecerei....
Mais informações: http://www.paraty.com.br/
Vídeo:
PS. Cuidado com as cachaças de Paraty, dão muita dor de cabeça!!!