terça-feira, 27 de março de 2012

Parem com a apropriação da água! - Declaração da Via Campesina no Fórum Alternativo Mundial da Água



   Nós, organizações camponesas de diferentes países do mundo, membros da Via Campesina, reunidos de 12 a 17 de março de 2012, no Fórum Alternativo Mundial da Água, em Marselha, França, representados por delegados vindos da Turquia, Brasil, Bangladesh, Madagascar, Portugal, Itália, França e México, expressamos a nossa solidariedade aos afetados por catástrofes ambientais e, especialmente, aos que são vítimas da construção de represas, dos gases de xisto, da apropriação, da mercantilização e da escassez da água, das contaminações generalizadas, das repressões e dos assassinatos levados à prática contra os militantes defensores da água.
     Reivindicamos que o direito pela água seja respeitado, dentro do princípio regulador da soberania alimentar. O direito à água é o respeito permanente ao ciclo da água, tomado integralmente. Afirmamos que a privatização e a mercantilização da água e de todo outro bem comum (sementes, terra, conhecimentos locais e tradicionais, etc.) são um crime contra a terra e a humanidade. Os grandes projetos de represas e de centrais hidroelétricas aprisionam e se apropriam da água, não tendo em conta nem necessidades, nem práticas tradicionais, nem a opinião das comunidades locais, além de debocharem da preservação do ecossistema.
    As crises da água, da biodiversidade, as crises sociais, energéticas e financeiras encontram-se todas juntas e são as consequências do neoliberalismo e do modelo de agricultura industrial promovido pelas instituições financeiras internacionais (Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, Organização Mundial do Comércio), os tratados de livre comércio, o Conselho Mundial da Água, as multinacionais e a maioria dos governos.
     A economia verde é uma falsa solução frente às mudanças climáticas e à escassez da água. A mercantilização da água, do carvão, da biodiversidade, os OGM, as nanotecnologias e a geoengenharia são as novas saídas e propostas do neoliberalismo para responder às crises. A evasão crescente continua enquanto estas respostas tecnicistas e mercantis são as principais responsáveis pelo caos ecológico e social que nos atinge.
     O modelo de produção industrial, as monoculturas e a agroquímica têm contaminado nossas águas, pondo em perigo nossa saúde. Defendemos as práticas agroecológicas e a agricultura camponesa, que levam à prática a soberania alimentar e contribuem com a preservação e a utilização sustentável da água.
       A água é um bem comum em benefício de todos os seres vivos, e deve ser submetida a um gerenciamento público, democrático, local e sustentável. Os conhecimentos locais e tradicionais de gerenciamento da água, que protegem e consideram o ecossistema em sua totalidade, existem desde sempre. Eles são testemunhas atemporais de sua eficácia. As políticas públicas e as leis sobre a água devem reconhecer e respeitar esses conhecimentos.
Pela soberania alimentar: Parem com a apropriação da água!

Marseille, França, 18 de Março de 2012.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Cineclube socioambiental - sala Crisantempo

     Na quinta-feira passada (22/03/2012), participamos (Moreno e eu) de mais uma sessão no Cineclube Socioambiental Crisantempo, o espaço agradável esta localizado na Vila Madalena (Rua Fidalga, 521) em São Paulo/SP e é aberto a quem interessar. 
     No local são oferecidos cursos diversos, teatro, feira de trocas e sessões gratuitas todas as quintas-feiras de filmes (quase sempre documentários) com a temática socioambiental com posterior discussão entre o público e um especialista da área, além disso é oferecido ao público presente coquetel com comidinhas orgânicas  e  para participar é necessário apenas disposição.




   No dia 22 de março , Dia Mundial da Água,  obviamente a discussão foi sobre essa temática, apresentando-se o documentário "Sobre Rios e Córregos", o qual fala sobre o sistema hídrico de São Paulo formado por cerca de 1.500 Km de rios e córregos, mortos e esquecidos devido a intensa urbanização e suas consequências.
     O filme relata, através de depoimentos, a relação conflituosa que entre os paulistanos e a água, os quais convivem com problemas de abastecimento, intensa poluição e enchentes. O documentário mostra também os problemas de habitação em áreas de mananciais e o impacto da poluição dessas águas para a população de São Paulo e comunidades tradicionais que ainda vivem no entorno.




    Após a apresentação houve  rico diálogo com o diretor do filme, Camilo Tavares, que relatou sua interessante experiência na execução da sua arte, Marrusia Whately, arquiteta e especialista em recursos hídricos e o Sr. Virgílio de Farias, simpático pernambucano, militante ambiental do ABC, que resolveu cursar direito para ser um conhecedor das leis e conseguir exercer sua cidadania .




     A história de seu Virgílio nos causa comoção e incômodo, porque apesar de esforços, na verdade não estamos fazendo nada de efetivo pelo meio ambiente. Ele nos falou sobre a seca do nordeste e sua admiração  e indignação ao chegar em São Paulo e ver tanta água, mas estas comprometidas pela poluição, e lembrou sobre os dizeres da Constituição Federal de 1988 e a possibilidade de qualquer cidadão mover ação judicial popular contra crimes cometidos ao meio ambiente.
    Esta foi a primeira sessão do ano e será seguida por uma programação ampla que se estenderá até o dia 28 de junho de 2012.


    O cineclube é uma iniciativa importante porque leva conhecimento para as pessoas sobre assuntos obscuros na nossa sociedade, por exemplo em "Sobre Rios e Córregos" mostra ao público que suas principais vias de circulação diárias são na verdade asfalto sobre o que um dia foi um rio, assunto, pasmem, desconhecido pela maioria, também discussões sobre o que seria uma solução utópica (utopia é possível de se tornar realidade?) e mostra possibilidades de engajamento.
   A meu ver, o projeto Cineclube possui a desvantagem de ser limitado a participação da classe média instruída -quer seja pela sua localização ou pelas formas de divulgação. Esta, muitas vezes mais preocupada com assuntos ambientais do que sociais, costuma dicotomizar ambos os assuntos. Para mim seria mais interessante um público heterogêneo, já que questões ambientais esbarram quase sempre em sociais, por exemplo as ocupações ao redor dos mananciais, referidas pelo documentário como invasões, sem considerar o problema de moradia que há na cidade de São Paulo.

Para conhecer mais do espaço e consultar a programação clique aqui.

    Vale a pena conhecer e participar com sua contribuição ideológica, na próxima quinta (29/03/2012) às 20h (com distribuição dos ingressos com 30 minutos de antecedência) será exibido o documentário americano e inédito Colapso, com direção de Chris Smith, confira a sinopse no site da Sala Crisantempo.


Fotos: Moreno Dantas





domingo, 25 de março de 2012

"Sabadinho Bom" em João Pessoa


Cantora Gabriella Villar do grupo Tom do Samba em apresentação 
no dia 03 de março na Praça Rio Branco, João Pessoa/PB.

     E lá está João Pessoa... "está lá ao Deus dará, na costa da Paraíba (...)", como já disse com tanto amor Herbert Viana e Zé Ramalho, com seu charme único é com saudade que escrevo estas palavras.
     Lá há um projeto denominado "Sabadinho Bom", que acontece durante o mês de janeiro, estendendo-se até final de março, quando então a mudança de estação ocasiona período chuvoso, atrapalhando seu andamento e que de acordo com a programação do site da prefeitura finalizou-se neste último final-de-semana (24/03).
     Entre forrós tecno-bregas e o poderoso funk carioca, eis que num sábado a tarde, a partir do meio-dia, lota-se a praça Rio Branco no centro histórico de João Pessoa onde os pessoenses apreciam apresentações dos clássicos de choro e samba, os quais dispensam comentários sobre sua beleza e qualidade.

     Estivemos lá, Moreno e eu, pela última vez no dia 03 de março, onde se apresentou o grupo Tom do Samba, comprometidos com a preservação do samba de raiz, o quinteto tocou um repertório excelente, que ficou ainda mais encantador com a voz da cantora Gabriella Villar (foto).
   A alegria toma conta de todos os presentes que vão, desde as mais pequeninas crianças aos anciões sambando sem pudor.    
     Por volta das 15h o grupo se despede, mas a festa continua, a maioria dos presentes segue para a Cachaçaria Philipéia, um pequeno estabelecimento que tem como marca sua decoração com artefatos que caracterizam sua nordestinidade, como por exemplo, cordéis, a imagem de Padim Ciço, acordeon e rabeca pendurada na parede. 

     Neste local são servidas as mais deliciosas cachaças paraibanas acompanhadas de frutas típicas como seriguela, caju ou jabuticaba, ainda há a opção de pedir a sua cachaça geladinha para quebrar o ardor da primeira golada.     
     Se a embriaguez começar a te pegar, peça por um caldinho que pode ser de peixe, feijão ou mocotó, prometem te recuperar até a próxima dose.
     Todos esses produtos são vendidos a R$ 2,00 e logo, até quem não samba, já estará arriscando uns passos.
     Samba no pé, conversa fiada e o fim da tarde cai pintando o céu de rubro, logo você poderá ver estrelas. Isso mesmo, estrelas!!! Paulistana que sou, carente de estrelas, poder avistá-las no centro da cidade de uma capital é quase um milagre que me emociona.
     Quem vai a João Pessoa/PB está fixo na ideia de visitar praias paradisíacas e isso é verdade, mas se quiser chegar mais perto desse povo, visitar a Praça Rio Branco e a Cachaçaria Philipéia é uma experiência um tanto peculiar, a qual eu recomendo.
     E aqui fica mais uma " (...)história pra contar, nas quais se conta o que se sente (...)"
      
     
     
   

sábado, 3 de março de 2012

Tartarugas- Marinhas e a Praia do Bessa - litoral de João Pessoa/PB.

     Praia Bessa II - Jardim Oceânia - João Pessoa/PB - Foto: Mariana Paz

     Uma das belas praias urbanas de João Pessoa/PB se chama Bessa, lugar de divina beleza, mar verdinho e muito ocupada por moradores locais e turistas. Corresponde a uma importante área de desova de tartaruga-de-pente, um animal encontrado na lista de espécies ameaçadas, agrupado em EN, ou seja, em perigo de extinção.
     Essa praia é grande, com cerca de 5 Km de extensão e por isso dividimo-as em Bessa I e II e vive hoje um paradoxo rumo a conservação ambiental:
    -  O Bessa I é o trecho localizado na divisa entre João Pessoa e Cabedelo, possui intensa urbanização, é dotado de residências, via asfaltada, calçadão e iluminação. Há um trecho de vegetação de restinga, crucial para a desova dessa e de outras espécies de tartarugas-marinhas. 
     Recentemente, os bares que estavam localizados dentro da praia, foram desapropriados e retirados dos seus locais, por estarem localizados dentro da Área de Preservação Ambiental (APA), uma vitória em prol a conservação deste habitat, mas esta ação, até o momento não foi acompanhada de recuperação desse ambiente danificado e sem marcações de limites de circulação para orientar os usuários da praia, portanto, esses pisoteiam a vegetação.
     Os ninhos das tartarugas-marinhas ficam a salvo devido ao trabalho da ONG Associação Guajiru, citada outras vezes neste blog, porém a vegetação, não é apenas um mato feio que incomoda e atrapalha a passagem, como pensam muitos, e sim faz parte do equilíbrio deste ambiente, é a casa e a fonte de alimentação de inúmeras espécies, além de evitar a erosão da praia.
     - O Bessa II, que faz divisa ao sul com a praia de Manaíra, é constituída por mansões em sua orla, construídas diretamente sobre a areia, há muitos muros de arrimos, mas ainda sim é uma das mais importantes áreas de desova.
      Esse trecho, além de ser judiado, ainda sofre ameaça de ser seriamente danificado, por uma obra de urbanização que promete construção de via asfaltada e calçadão sobre o trecho de areia existente, ou seja, destruição completa dos fatores ambientais que ainda permitem que haja desova de tartarugas-marinhas nesta praia.
      Tartarugas-marinhas possuem fidelidade reprodutiva, ou seja, fazem ninhos na praia onde nasceram, este tipo de impacto negativo pode causar extinção regional deste animal, por causa de um projeto que só vem a favorecer a classe média-alta que vive por ali.
      Desde 2003 a Associação Guajiru junto com a APAN - Associação Paraibana de Amigos da Natureza, movem ação junto ao Ministério Público contra essa obra e se você for contra essa obra poderá colaborar assinando e compartilhando a petição on-line.
      Uma ação positiva pode perder seu valor se não for devidamente aplicada, com chances de piorar a situação inicial, portanto a prefeitura municipal de João Pessoa pode repensar suas ações e focar em obras que reflitam beneficamente na vida dos cidadãos, respeitando os limites ambientais e a fauna que depende deste habitat.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Enquanto isso em Belo Monte....

          Muito se fala nas mídias sobre a discussão a cerca das vantagens econômicas e desvantagens ambientais sobre as Usinas de Belo Monte, mas o que ninguém sabe são depreciações sofridas pelas comunidades que estão sendo desalojadas das suas terras de forma violenta e sem indenização, por favor leiam e divulguem as informações do blog Xingu Vivo!

Ameaçado de morte, agricultor não indenizado por Belo Monte está desaparecido.





Para não esquecer: Associação Guajiru: Ciência, Educação e Meio Ambiente.


A Organização Não Governamental (ONG) Associação Guajiru, foi criada em março de 2002, a partir da parceria entre os biólogos Rita Mascarenhas e Douglas Zeppelini e o representante da comunidade Valdi Silva Moreira, proprietário do Bar do Surfista, na praia de Intermares, no município de Cabedelo/PB, onde hoje funciona também a sede da ONG.
Valdi foi o primeiro a perceber que ali havia desovas de tartarugas marinhas, as quais estavam sujeitas a diversas ameaças trazidas pela urbanização que se instalava naquela praia. Por si só, começou a proteger os ninhos e quando conheceu os biólogos esse cuidado passou a ser feito com qualidade técnica.
O Projeto foi denominado Tartarugas Urbanas, para chamar atenção da comunidade sobre os impactos negativos que a urbanização sem planejamento traz a população de tartarugas marinhas
.Além disso, a ONG passou a atuar com um Projeto de inclusão social, a Escola do Surf, visto que é comum na região crianças e jovens em vulnerabilidade social, muitas vezes sem acesso a escola.
A Escola do Surf oferece a estas crianças e jovens aulas de surf, reforço escolar, apoio médico e odontológico e alimentação, mas para isso devem estar matriculados na escola, obtendo boas notas e provando a sua assiduidade nas aulas.
Depois de 9 anos de existência a Associação Guajiru permitiu que 95.000 filhotes de tartarugas marinhas retornassem ao mar, proporcionou o desenvolvimento de pesquisas científicas, ministrou cerca de 2.000 palestras educativas, alfabetizou 12 crianças e ofereceu oportunidade para que destacassem no esporte.
No ano de 2011, durante os meses de janeiro a março, ano esta Bióloga Doidona aportava para uma grande, emocionante missão profissional e  um sonho a ser concretizado: trabalhar com tartarugas-marinhas. 
A labuta era forte, com jornadas diárias de caminhadas sob sol escaldante, carregando peso, fazendo necrópsia e enfim todas aquelas coisas que já descrevi anteriormente em minucias, porém apesar de o esforço ser grande, a satisfação de estar fazendo um bem para o mundo é o que trazia a tona a vontade de continuar. 
Ao ver aquelas pequenas tartaruguinhas correndo sobre a areia, indefesas frente a imensidão que as espera, com uma multidão que se locomovia só para as assistir, enchia meus olhos de esperança.
No fim, foi gratificante receber o resultado da temporada 2010-2011 com 158 ninhos  monitorados e cerca de 12 mil filhotes de tartarugas- marinhas que seguiram para o mar cumprir o seu papel seja ele qual for.
Agora, um ano depois, estou eu cá novamente, em João Pessoa/PB, com o objetivo turístico,  rever família e amigos e para apresentar a terra querida ao Moreno, meu companheiro e também autor de muitas fotos postadas neste blog.
Cheia de saudades queria ver o que não vi, este lugar lindo com as praias cada vez mais lotadas de lixo parecem não causar incomodo algum aos seus usuários mais frequentes e a ONG permanece funcionando a partir de garra de quem acredita, pois continua com praticamente as mesmas condições, enfrentando as mesmas dificuldades.
Exceto pelo novo patrocinador a lanchonete "Tartaruga Burguer", a principal forma de obtenção de renda continua pela loja de souvenires onde turistas que visitam o projeto, após receberem palestra informativa, consomem alguns artefatos. 
O dinheiro obtido através dessas fontes mal dá para manter o projeto que conta apenas com uma sede provisória no Bar do Surfista na praia de Intermares, no município de Cabedelo.  A mão-de-obra é toda voluntária, com dificuldade de manter uma equipe fixa, sendo esta itinerante, com maior pico de estagiários durante os meses de janeiro e fevereiro.
Mesmo com tantas dificuldades o projeto continua firme e forte e obtém resultados importantes, principalmente com as tartarugas-marinhas, porém poderia ser ampliado para cobrir mais praias do litoral paraibano, além de aumentar seus projetos de inclusão social e educação ambiental.
Para tanto, deveriam se preocupar com a causa o poder público, iniciativa privada e também as pessoas no geral.
No dia 23/02/2012 fui a praia para vivenciar mais um nascimento das pequenas,o ninho 05 da temporada reprodutiva 2011-2012 rendeu 132 filhotes de tartaruga-de-pente, haviam dezenas de pessoas amontoadas para ver este espetáculo da natureza e tudo isso é justamente para falar sobre o Espetáculo e uma visão crítica, uma nova posição sobre as situações que observei agora de fora do projeto.
 As pessoas se deslocam para ir até o local no horário, se encantam com o nascimento, emocionam-se, aplaudem, escutam a palestra educativa e ficam impressionadas, voltam para casa e a degradação das praias do litoral da Grande João Pessoa pelos resíduos sólidos permanecem, suas ações em prol a melhoria do meio ambiente e de sua própria qualidade de vida não acontecem, ou seja esse animais encantadores estão ali apenas para mais um espetáculo, oferecendo-os um serviço de lazer, para entreter a si e aos seus filhos, instigando ainda mais a prepotência humana frente a natureza, nos destacando dessa, olhando-a com superioridade, ou seja, achando que os recursos naturais existem para nos servir.
Limites são estabelecidos, para que todos assistam a corrida das tartarugas ou corrida pela vida, porém estes nem sempre são respeitados, ficam desesperados para ver os filhotes e para isso sobem na restinga, debruçam-se nas cordas, ou ainda permitem que as crianças transpassem a barreira.
E aqui fica a reflexão, o que falta para aprendermos a nos incluir como parte do meio ambiente, sabendo respeitar o equilíbrio e não degradar nas nossas atividades mais comuns??
Educação de base, alteração do sistema, criação de unidades de conservação??? 
Tudo isso, mais vontade e interesse em não desistir nunca, mesmo que as vezes dê vontade.